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Comunicação Mundial: Individualismo coletivo



Pesquisas revelam que cerca de 81,5 milhões de brasileiros com idade superior a 10 anos acessam a internet[1], esse habito pode fazer com que o comportamento individual e coletivo esteja em constante transformação. Por outro lado, uma parcela da sociedade acredita que o uso da internet é somente uma forma de compartilhar seus pensamentos, fotos, vídeos, e assim não há mudanças no convívio social.


As mídias sociais são a maior mudança desde a Revolução Industrial e essas mídias vêm arrecadando mais usuários, fazendo com que o mundo fique mais interligado. As pessoas estão cada vez mais se distanciando e a interação com amigos e familiares é feita apenas por caracteres. Na mesma medida em que a internet faz pessoas distantes ficarem próximas, também faz com que pessoas próximas fiquem distantes.


A promiscuidade, a falta de amizades profundas e a tendência em “seguir a onda” são reflexos de um novo modelo social no qual indivíduos agem de acordo com seus interesses – o individualismo. Hoje em dia, as pessoas estão preferindo ficar em casa, conectadas aos seus celulares, esquecendo que fora desse mundo virtual existem parques, jardins e até mesmo pessoas para conversar.


É claro que em pleno século XXI, não estar conectado seria uma forma de não pertencer à sociedade, como o próprio André Lemos cita em seu livro: “Participar, ser cidadão hoje, é estar conectado”[2]. Sem dúvida alguma, a internet se tornou um meio de comunicação essencial na vida de todos. Se observarmos com clareza, veremos o quanto a internet nos proporciona inúmeras vantagens, como procurar empregos, enviar e-mails, manter contato com parentes distantes, realizar pesquisas acadêmicas entre outras. Um mundo inteiro ao seu alcance, sem precisar esforçar-se para isso, basta apenas se conectar.


Acreditamos que o uso da internet deve existir, mas de uma forma equilibrada. Seguindo o pensamento de Wolton “Em algum momento, é preciso também aconselhar o internauta a sair da comunicação mediatizada e se confrontar com a comunicação natural humana e social. Daí a importância dos contatos, da voz, dos olhares, além da troca de signos...”.[3]

Concluímos assim, que devemos estar conectados na ERA DIGITAL para que haja a comunicação cotidiana, mas não devemos viver a mercê da internet, pois uma interação virtual nunca substituirá uma boa conversa face a face.

[1] http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2015-09/815-milhoes-de-brasileiros-acessam-internet-pelo-celular-aponta

[2] LEMOS, André (org). Cibercidades: um modelo de inteligencia coletiva . in LEMOS, André (org). Cibercidade. As cidades na cibercultura. Editora e-Papers, Rio de Janeiro, 2004,

[3] Revista FAMECOS – Mídia, cultura e tecnologia • V.1- Nº15 – 2001 • Pensar a internet.

Integrantes da equipe:

MATHEUS ZAPPIELLO RGM: 1601905-9

JAQUELINE CANDIDO DIAS RGM: 1603071-1

LUAN RODRIGO BRITO RAMOS RGM: 1605209-9

YASMIN MARQUES SAPUCAIA RGM: 1605544-6

MARCELA LOURENÇO DA SILVA RGM: 1605727-9

MARVEN DIAS COSTA DE JESUS RGM: 1605784-8

SAMUEL ANTONIO CHIBILSKI JUNIOR RGM: 1607951-5

DAIANE DE JESUS SILVA RGM: 1618733-4

WESLEY SANTOS DE ALMEIDA RGM: 1620372-1

JESSICA SUELEN SOUZA RODRIGUES RGM: 1622123-1

STEPHANIE LIMA RGM: 1622155-9

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