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Cidades e Comunicação no século XXI: inteligência coletiva ou individualismo em rede?




A internet vem crescendo gradativamente, o que chamou muita atenção para si, devido a seus efeitos sobre a população mundial. É possível ver o quanto as redes sociais têm o seu valor e são positivas: conseguimos por meio dela ter contato com velhos amigos, conversamos on-line com colegas de trabalho e de outros países; todos são muito próximos e tudo é muito fácil; talvez até demais, a ponto de banalizar um pouco as relações interpessoais ainda que online. No entanto, este meio de comunicação tão bom pode acabar trazendo um efeito negativo em nossa sociedade e no cotidiano, como falta de diálogo, atenção, isolamento, tornando o indivíduo em um nomofóbico.


Além de gerar isolamento, temos também o individualismo, perda da autenticidade. Por exemplo, as pessoas se expressam de forma intensa nas redes sociais, porque elas trazem uma distância do seu interlocutor e, como não são vistas, sentem-se valentes para expressarem com veemência suas opiniões, mas pessoalmente muitos se eximem, omitem sua opinião, porque não querem criar polêmicas, correr o risco de serem criticados, etc.


Um dos assuntos mais discutidos é sobre o isolamento que a rede proporciona. Para qualquer lado que olharmos, vemos as pessoas vidradas em seus aparelhos, muitas vezes se excluindo do convívio pessoal.


Podemos notar o quanto a tecnologia e as redes sociais fazem parte da vida de um ser, por meio de seus comportamentos, quando ele está em algum lugar onde não consegue se conectar muda seu humor e tudo se torna sem graça. Muitos acabam buscando relacionamentos pelas redes sociais para compensar o sentimento de solidão e também para se sentirem “aceitos” pela sociedade.


Segundo a psicóloga Leia Medrado[1] “Vemos que o fluxo de informações que é transmitido é muito grande e as pessoas não têm tempo de assimilar esse conhecimento. Além do que, essa rapidez pode fazer com que os conceitos sejam copiados ao invés de serem formulados dentro das verdades internas de cada indivíduo. Isso pode contribuir para que a pessoa perca ou comprometa sua personalidade, tenha preguiça de pensar, evite se posicionar perante assuntos complexos, porque isso dá trabalho e as pessoas buscam sempre a facilidade. Claro que estou falando aqui do macro, cada pessoa é única e realmente há aqueles que são criteriosos e sérios na sua conduta e construção pessoal. No entanto, vemos que o ser humano gosta de viver em grupo, porque isso fortalece a sensação de ser aprovado, aceito, amado e o comportamento grupal, muitas vezes, é adotado sem um questionamento mais profundo e íntimo. ”


A partir do postulado e das afirmações de psicóloga acima, podemos concluir que as redes sociais foram criadas com o intuito de aproximar pessoas, mas não é o que vem acontecendo. Ela nos faz reféns e acaba afastando aqueles que estão ao nosso redor, tornando milhares de pessoas dependentes da tecnologia.

[1] Entrevista concedida pela psicóloga ao grupo.

Integrantes do grupo:

Nome: Ana Clara de Jesus Silva RGM: 1638819-4

Nome: Camila Eichhorn Malinverni RGM: 1612246-1

Nome: Cecilia Maria Stein Lima RGM: 1609617-7

Nome: Darla Nunes da Silva RGM: 1618948-5

Nome: Gabriella Da Silva RGM: 1607734-2

Nome: Guilherme Dominato RGM: 1605806-2

Nome: José Carlos Alves RGM: 1619892-1

Nome: Maria José de Melo Lima RGM: 1624241-6

Nome: Renata Veiga Gonçalo RGM: 1611175-3

Nome: Tamires Francisca Oliveira RGM: 1604963-2

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