O mundo caminha para a transformação da comunicação em cidades, e estar conectado significa abrir um leque de opções que antes só poderiam ser acessadas pessoalmente. Pagamento de contas, compra de produtos, visita a museus, são atitudes que antigamente só eram possíveis se o indivíduo fosse ao local, e que hoje em dia está tudo diante dos nossos olhos, na palma de nossas mãos.
Quando alguns mais conservadores pensam em internet, já preparam o discurso defendendo que a comunicação social acaba e vira isolamento social. Ao pensarem no que se pode fazer com essa potência que temos acesso, só pensam no individualismo. O que poucos sabem é que a internet como meio de comunicação em cidades, no século atual, é uma ferramenta incrível que pode agregar muito conhecimento coletivo.
Dia desses estávamos pensando em como enviar arquivos para todo mundo do grupo de estudos (sem que eles se percam em conversas longas em aplicativos de mensagens), e não conseguíamos pensar em uma forma rápida de realizar isso que atingisse a todos. Eis que pesquisando, descobrimos a “nuvem”, um mecanismo de compartilhamento que qualquer um com permissão pode acessar. Um arquivo que alguém cria consegue chegar na tela do computador ou smartphone em segundos, dando continuidade à informação.
A internet está difundida nas relações humanas atuais, o individualismo que defendem vem de uma predisposição humana que pode ou não acontecer tanto na internet como as quais fora dela. O instrumento tecnológico é só a ponte que muitas vezes faz conexões onde pessoalmente seria impossível. Como por exemplo, usuário de uma rede social pode entrar em contato com outro em um país da Europa e assim por diante, criando uma conexão entre os países e trocas de informações, proporcionando um conhecimento coletivo mundial.
Trazendo esse debate para a nossa realidade, vemos que as “cibercidades” (um modelo de inteligência coletiva, que visa trazer a cidade como conhecemos também para dentro da rede) já está em processo. É possível acessar bancos pelo celular e computadores, existem opções de cursos a distância, pontos de acesso à internet gratuitos, aplicativos governamentais, bibliotecas virtuais e até mesmo a compra de qualquer produto pode ser feita através da internet, por tanto o crescimento desse modelo é inevitável.
Defendemos a inteligência coletiva, pois é muito importante que um conhecimento adquirido não morra com o indivíduo. É muito comum vermos em empresas um funcionário que entende de determinado sistema ou cria um que só ele sabe executar, e quando é desligado o conhecimento daquele sistema vai com ele e anos de trabalho podem ser perdidos. No caso da troca de informações, no modelo de inteligência coletiva, o conhecimento seria passado para todos os funcionários, existiriam manuais de fácil acesso virtuais e outras ferramentas para que a utilização desse sistema fosse eficaz.
Portanto, a inteligência coletiva é um processo que deve ser encorajado e cada vez mais aperfeiçoado, visto que o isolamento em rede só ocorre quando alguém escolhe não se comunicar, não participar da coletividade e deixar que seus conhecimentos permaneçam presos dentro da própria mente. A transformação é inevitável, o homem sempre buscou aperfeiçoar a comunicação, desde as cavernas. Esse novo meio de comunicação coletiva em rede é apenas mais um passo para nós.
Integrantes do grupo:
Natasha Angi da Costa RGM 1606815-7
Mateus Borge de Freitas RGM 1606822-0
Philippe Delize Medeiros RGM 1608410-1
Ingryd Silva Pereira de Melo RGM 1611739-5
Mariana Ribeiro Riballo RGM 1614662-0
Letycia Evelyn de Almeida RGM 1619172-2
Vladimir de Sousa Cavalcante RGM 1619848-4
Eduardo Kaique C. Costa RGM 1620510-3
Pâmela da Silva Ruiz RGM 1634903-2