O processo evolutivo da civilização depende muito do fenômeno de expansão das grandes mídias sociais provenientes do mundo virtual. O crescimento do uso da internet ganha, a cada dia, maior notoriedade por sua necessidade diária de propagação de informações. Desde o surgimento das comunidades, a busca por informações passou a ser a forma que encontramos de impulsionar o processo evolutivo, pois, a internet, hoje facilita essa dinâmica. Estudos realizados por intelectuais oferecem um ótimo comparativo dos usuários e não usuários da rede, facilitando assim uma demonstração do desenvolvimento pessoal e social no meio comum.
Pode-se dizer que estamos aproveitando o que nos fora agraciado desde o surgimento da comunicação, como a comunhão da praticidade e a comodidade estabelecida pelas novas tecnologias. Inclusive, que grande parcela da sociedade virtual desconhece a linha tênue entre sua realidade cotidiana e a vivência online nas mais variadas plataformas virtuais. Observando-se por esse ângulo, a internet se tornou onipresente, a principal ferramenta que dita a inclusão ou exclusão no padrão de socialização comportamental. Vivemos um momento de imediatismo absoluto, o uso abusivo do campo estrutural que resulta na satisfação momentânea, contribuindo dessa forma ao estado que chamamos de comodismo.
Reconhecer a problemática que gira em torno da rede mundial de computadores é de fato um assunto delicado. Em tese, a maioria das pessoas que são consideradas inertes usam a internet de forma abusiva. De acordo com o site proxxima.com.br, com base no estudo “We are social”, o Brasil tem uma população de 204 milhões de usuários virtuais (54% da população), portando dos 110 milhões, 96 milhões (94% da população total), tem perfis em redes sociais. E o dado mais assombroso informado e publicado no mesmo artigo, afirma que o brasileiro utiliza em média 5h26 para de acesso à internet, gasta 3h47 com o acesso móvel e também em redes sociais.
Com tantas possibilidades de conhecimentos, inclusão de uma inteligência conjunta e o acesso espontâneo às informações, o atrativo ciberespaço ganha novos adeptos em tempo real. Entretanto, não se pode desconsiderar o que se obtém nas entrelinhas, consequências reais que afetam mais do que se pode imaginar. No caso do usuário inerte, existe tratamento à base de muita conversa e terapia. Segundo o Blog Mundo Estranho, no instituto de psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, o viciado é acompanhado por um psiquiatra e deve participar de uma dinâmica com a duração de 18 semanas.
Consideramos de total importância a discussão dessa temática para o melhor aproveitamento em rede. A qualificação do uso da internet é sem dúvida mais importante que o acesso, e em toda comunidade é necessário a atuação de códigos que buscam a organização da grande massa. Estamos inclusos numa sociedade virtual, mas como essa ligação virtual é extrema e ininterrupta no que se refere ao mundo, temos que nos valer de meios alternativos de organização, diante de nossos costumes, culturas e vidas distintas em um único espaço, propiciando o impacto direto e indireto nas vidas de crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Acreditamos fielmente em saídas educativas que ajudem a melhorar a adaptação virtual na captação individual e que estabeleça uma parte entre o que há na vivência física com o que existem nas nuvens. Afinal, a dose é a distância que separa o remédio do veneno.
CONCLUSÃO: Assumir que temos que dosar nossa inquietude quando se trata da única ferramenta hoje que nos permite sermos capazes de realizar milhares de coisas ao mesmo tempo é mesmo uma tarefa muito difícil. Porém, além dessa tal dosagem, temos que ter em mente que somos uma nação democrática e teoricamente igualitária, usando a internet podemos cobrar dos atuais governantes uma sociedade mais justa, inclusão digital para todos, aliás, inclusão para todos. Somos produtores de conteúdo, a principal característica que temos para exemplificar nossa atuação contínua e ininterrupta nesse cenário é a nossa persuasão. As redes sociais por exemplo, é o campo virtual onde mais passamos o nosso tempo, temos apenas que pensar em quanto de nós procura o real padrão de inteligência conjunta citado por André Lemos, nós somos desenvolvidos, estamos evoluindo a cada dia, e surgem cada vez mais facilidades para exercer tarefas que podem ser consideras simples. Existem questões válidas a serem discutidas, afinal, quem ganha com toda tanta acessibilidade? Nós? E quem mais? Temos uma internet de boa qualidade a um preço justo? Estamos mesmo em sincronia quando se trata de desenvolvimento individual e social? Estamos inertes e viciados em praticidade, ou temos sede de conhecimento? Essas são apenas algumas das muitas perguntas a seres discutidas, o debate sempre é válido.
Somos mais que milhares de caracteres compartilhados em tempo real, temos a responsabilidade de produzir conteúdo, somos formadores de opiniões e digo mais, estamos além da linha tênue entre a crítica e a defesa, estamos aptos para aderir a uma maneira de melhoria da rede virtual.
Integrantes do grupo:
ADOLPHO LUÍS BRANDÃO 16004612 MAYARA DIVINA COSTA 16014570 GUSTAVO SANTOS ALVES 16014596 LUÍS HENRIQUE FELÍCIO DA SILVA 16053451 FABIO LÚCIO DE SOUZA 16140532 LUCAS ALVES STELA 16177428 VICTÓRIA DE ALMEIDA SAMPAIO 16185374 JULIANA ALMEIDA DE SOUZA 16227905 ROMULO LEANDRO 16507100 LUCAS RAMOS 16592701