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Clico, logo existo: o impacto da internet na comunicação do século XXI



Hoje em dia, a internet se tornou uma ferramenta presente na vida de todos nós, mesmo que indiretamente, seja por meio daquela rede social que te convida durante todo o dia a abrir aquela notificação no seu celular ou o sinal de wi-fi disponível no ônibus que te levou até o trabalho, e toda essa conectividade, quase que vinte e quatro horas por dia, ainda é uma preocupação para muitos estudiosos, que avaliam os impactos dessa ferramenta no convívio social de seus usuários que, diante de tanto o que consumir e produzir, pode se isolar numa “realidade” não pertencente ao mundo real, deixando para trás um dos princípios da evolução do homem, que é a comunicação, enquanto compra a ideia de que está se comunicando com o mundo.


A ideia de que você interage com todo o mundo, entretanto, não é de todo errado. Enquanto ainda assumia seu papel na sociedade, a internet por muito foi pensada como um meio de desburocratização da vida real, com experimentos como as “cibercidades” e outros significativamente menores, mas tão funcionais quanto e mais comuns no Brasil, como a virtualização do serviço de bancos, lojas, entre outras coisas, mas com a ascensão das redes sociais e as inúmeras possibilidades de conexões, interações e produções de conteúdo, passou a perder essa posição de “comunidade virtual”, dando mais espaço para um universo no qual o centro das atenções é o indivíduo, se tornando palco de um monólogo para o mundo — e com o mundo.

Por mais que tenha se tornado um meio de interação individual, a internet possibilita a conexão com outros que tenham interesses semelhantes aos seus e, ainda que afunile o conceito de “coletividade”, carrega um porém: esse é um universo criado por você e para você. Sendo o criador do seu próprio conteúdo e condutor de suas próprias discussões, o usuário tem, além da sua bolha pessoal, toda uma infinidade de informações e universos de terceiros, podendo usar isso para o seu bem ou mal.


Aos críticos do mundo conectado, fica fácil apontar possíveis pontos negativos nesse processo: em meio a tantas interações virtuais, o usuário pode terminar se isolando, de forma que perca o interesse por atividades que poderia fazer fora da internet; diante de um universo matematicamente pensado para seus próprios interesses, pode-se perder o senso de realidade, visto que, no lado de fora, nem todos compartilham do mesmo interesse que você e, dependendo da atividade realizada online, ainda corre o risco de adquirir algum vício, mas se tratando da comunicação e formas de adquirir informação no século XXI, os pontos positivos ainda superam todas as teorias contrárias ao uso da internet e, para isso, também não precisamos ir muito longe.


Partindo do mesmo princípio de “desburocratização” que previa a implementação das cibercidades, a internet permanece sendo um meio que nos permite realizar em menos tempo e com mais facilidade atividades que, na vida real, dependeriam de filas, disponibilidade de espaços físicos e até mesmo a presença de outras pessoas; viabiliza a comunicação com pessoas que não estejam próximas para um encontro pessoalmente e, sendo esse talvez um dos seus maiores trunfos, democratiza o acesso à informação que, se bem utilizada, é capaz de oferecer um catálogo que levaríamos anos para tentar reunir desconectados.


De certo, os riscos apontados pelos que enxergam essa ferramenta por um ângulo negativo são tão possíveis quanto as coisas boas por ela oferecidas, mas é preciso compreender a responsabilidade do usuário sobre isso que, assim como nas redes sociais, em que é o protagonista daquilo que vê, hoje possui um grande controle daquilo que acessa e o quanto permite que isso impacte todos os aspectos de sua vida.

Outro ponto que é importante frisar, é o fato de que, sendo algo novo, a internet ainda vive aquele momento em que assusta “os viúvos” da grande tecnologia anterior, assim como a TV pareceu ser uma ameaça para o rádio, e todas essas tecnologias carregam o despertar de um medo em comum, do indivíduo que, diante do acesso cômodo à informação, abre mão do contato com seu ciclo social de costume, coisa que, ao longo dos anos, ainda se mostra longe de realmente acontecer.


O impacto positivo da internet é notável, tanto para o indivíduo, atualmente em voga, quanto para a sociedade, entretanto, a história da sua evolução nos prova que, por toda sua dinamicidade, sempre será cedo demais para concluirmos ou delimitarmos qual o seu papel enquanto um meio de comunicação e interação, que hoje prioriza o “eu”, mas amanhã pode ser base para uma nova plataforma de coletividade e assim em diante. Essa incessante possibilidade de mudanças é o que sempre a mantém sendo algo “novo” e talvez seja também o que tanto atrai o homem às suas conexões, em busca de uma resposta que seus ágeis cliques não o trarão instantaneamente.


Integrantes do grupo:


Integrantes :

Amailson Vicente Ramos de Sousa RGM : 16334400

Gabriel Almeida Nascimento RGM : 16457897

Guilherme Tintel Cristina RGM : 16425839

Jennifer de Almeida Carfi RGM : 16324978

Letícia Karen Nogueira Alves RGM : 16425201

Renata Aparecida Ferraz Oliveira RGM : 16331290

Romar França Sattler Junior RGM : 16413555

Victor Lucas Carfi RGM : 16325028



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