top of page

Perdição Virtual


Por volta das décadas de 70 e 80 a internet foi criada para fins militares por norte-americanos em plena guerra fria. E foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral. E foi a partir deste momento que as pessoas começaram a usar a internet para se socializar e interagir visando a melhora na comunicação interpessoal. Trazendo também a facilidade como principal benefício, unindo relações distantes e pessoas de mesmo objetivo e interesse, criando uma cibercultura.


Segundo pesquisas realizadas pela ONU, no ano de 2015 a internet atingiu 50% da população mundial a aplicação da internet nas cidades foi um avanço na comunicação, proporcionando à população informações de forma rápida, o que não necessariamente queria dizer que a informação estivesse totalmente correta, ou que a fonte desta fosse segura – o que também se tornou um grande problema com o passar do tempo, e continua a preocupar não só a população, mas também quem permite acesso a elas.


Uma das características mais fortes da globalização é o próprio uso da internet, aproximando diferentes culturas em um só clique. Porém com toda a facilidade que a internet traz, se dosada de modo errôneo pode gerar um vício, sendo prejudicial à saúde física e mental, causando até síndromes, como a F.O.M.O. (Fear of Missing Out), que é o medo de não saber ou participar de algo, como atualizações que seus amigos virtuais postam em redes sociais, questionando-se o porquê de não estar fazendo parte disto.


Há também muitos casos de sedentarismo vinculados ao uso excessivo da web, provocando obesidade, problemas de visão e nas articulações. Em casos extremos, o usuário chega a isolar-se socialmente, idealizando uma realidade virtual reproduzida em seu perfil digital, que não condiz com a vida off-line do indivíduo. Transformando até o seu comportamento social. Em compensação, Castells, apoiado por Wellman, deixam claro que não é que a Internet crie um padrão de individualismo em rede, mas seu desenvolvimento não adequado permite um material oportuno para a propagação do individualismo em rede como forma dominante na sociedade.


Sabemos também, que o brasileiro é o povo que mais passa tempo na internet em todo o mundo. Prova disso é o mais recente estudo da empresa de consultoria ATKearney. "Connected Consumers Are Not Created Equal: A Global Perspective"(“Consumidores Conectados Não São Criados Igualmente: Uma perspectiva Global”, em tradução livre) que mostra os desafios do marketing em bolar peças para pessoas que não passam a mesma quantidade de tempo na internet. Para 51% dos brasileiros, a conectividade é uma atividade contínua, estando na faixa dos que mais a utilizam o dia inteiro.


Outro levantamento foi feito pela empresa de segurança Trend Micro, aonde o estudo chamado “Internet Safety for Kids & Families” (Segurança de Internet para Crianças & Famílias), aponta que as crianças brasileiras são as que mais cedo começam a desenvolver sua vida online, com média de nove anos de idade, e nos três anos seguintes seu envolvimento com a internet evolui de visualização de conteúdo para ser ativo em mídias sociais, mesmo que na maioria destas exista uma regra para que a idade mínima dos participantes sejam de treze anos de idade.


A falta de prudência ao usar a internet, torna o proibido um alvo fácil. É preciso muita cautela no fornecimento de dados pessoais e observar atentamente aonde está navegando. Ninguém está imune a prática dos crimes nas redes sociais, ao clicar em um link, ou mesmo dispor muitas informações pessoais, pode se tornar mais uma vítima desses crimes. Calúnia, difamação, divulgação de material confidencial, preconceito ou discriminação, pedofilia e apologia ao crime, são uns dos crimes mais praticados no meio cibernético. Muitas pessoas passam por chantagens e mesmo que a divulgação de tais informações não seja feita, o crime está estabelecido. Antes de tudo, deve-se lembrar que todo e qualquer crime praticado não está impune de acusação, o primeiro passo é a denúncia.


Apesar de o surgimento da internet ter seus pontos positivos e negativos, há de crer que o peso dos negativos se tornam maiores e mais preocupantes, pois os impactos sofridos por usuários que não conseguem controlar o seu tempo de uso, podem se tornar permanentes, não apenas no âmbito de saúde física e mental, mas também com a nossa própria segurança, em relação à pessoas más intencionadas. Uma informação mal interpretada, pode nos fazer entrar em uma grande enrascada.


Integrantes da equipe:


Caique Nascimento 1625000-1

Debora Cristina 1642684-3

Eric Carlos 1629164-6

Gabrielle Oliveira 1631438-7

Lucas Avelino 1644123-1

Mauricio Franco 1636392-2

Mauricio Marques 1622204-1

Matheus Parra 1642472-7

Weskla Calou 1638918-2

Willian Roberto 1645640-8



Posts Destacados 
Posts Recentes 
Siga
  • Facebook Long Shadow
  • Twitter Long Shadow
Procure por Tags
Nenhum tag.
bottom of page