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Internet: Os extremos da sua usabilidade


A partir de 1990 com o avanço da globalização, foram disseminados por todo mundo vários processos tecnológicos, entre eles, a internet. A internet em pouco tempo tornou-se essencial para o cotidiano da humanidade. Novas formas de transações financeiras, facilidades de comunicação, propagação e interação de ideias são algumas de suas funcionalidades que atraem cada vez mais usuários, independentemente, de idade, gênero ou classe social.


Estar conectado passou a ser uma necessidade, as pessoas não conseguem viver sem o uso da internet, há quem não viva mais sem essa criação do homem. Mesmo assim, segundo dados da ONU (Organizações das Nações unidas), mais da metade da população mundial, cerca de 57% ou mais de 4 bilhões de pessoas, ainda não utilizam a internet regularmente ou ativamente. Já no cenário brasileiro os dados de conexões são diferentes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), em 2014, 54,4% da população brasileira (acima de 9 anos) tiveram acesso à internet através de computadores e 77,9% através de smartphone.


A internet é uma “realidade” que interfere diretamente na sociabilidade das pessoas e como toda interferência, traz consequências. Também temos o lado negativo do uso da rede mundial de computadores, onde varias ações estão sendo questionadas. O uso compulsivo da internet, a segurança da informação, a exposição exagerada em redes sociais são alguns deles, porém, abordaremos ambos os lados a fim de desenvolver os temas e traçar uma solução mais coerente a ser aplicada.


Esta análise partirá da exposição de dois casos envolvendo o uso da internet, um evidenciando seus pontos positivos, enquanto o outro, seus pontos negativos.


Primeiramente, abordaremos como ponto positivo a facilidade de comunicação e interação proveniente da internet, tendo como exemplo o caso das irmãs bósnias, que haviam perdido contato há quase 72 anos e se reencontraram pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial graças à rede social “Facebook”. Hedija Talic, de 82 anos, e sua irmã Tanija Delic, de 88, voltaram a se ver pela primeira vez desde 1941, como reportou o jornal “Nezavisne Novine”. Talic, que tinha 11 anos na época, se perdeu quando sua família fugiu de seu povoado, no Noroeste da Bósnia, no começo da Segunda Guerra Mundial. Talic foi acolhida por um orfanato local e Hedija migrou para os EUA. As duas irmãs se reencontraram graças ao filho de Hedija, que fez contato, através da rede social, com a filha de sua tia. Hedija e Tanija disseram que tentarão encontrar o irmão que provavelmente mora nos EUA. Neste caso, é evidente que sem a facilidade de comunicação, busca de dados e a interação sem “fronteiras” (que são as principais características das redes sociais), relatos de casos como este das irmãs bósnias, provavelmente, seriam impossíveis.


Por outro lado, temos vários problemas adventos da internet e seu uso, ora pela inexperiência de seus usuários em relação à usabilidade e responsabilidade na rede, ora pela utilização em excesso da internet que acaba desencadeando problemas de relacionamento interpessoal, aliás, a falta dele, no convívio social desses usuários. No Brasil ocorreram dois casos envolvendo a empresa responsável pelo aplicativo “WhatsApp” e a forma com que a mesma conduz o processo de proteção dos dados de seus usuários. O primeiro aconteceu, em 11 de fevereiro de 2015, no Piauí, quando o juiz Luiz de Moura Correia, determinou a suspensão do aplicativo em todo o território nacional, alegando que a empresa havia descumprido decisões anteriores relacionadas a investigações da Policia Civil do Estado (crimes envolvendo crianças e adolescentes), já o segundo caso ocorreu, em 16 de dezembro de 2015, quando a 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo determinou o bloqueio do aplicativo por 48 horas em todo Brasil, alegando também, a não colaboração da empresa, mesmo sobre autorização judicial, em investigações policiais. Ambos os casos, trouxeram a tona a discussão sobre a utilização em excesso da internet, principalmente, entre os jovens, a responsabilidade dos dados compartilhados por usuários, a internet como ferramenta de auxílio para quadrilhas de criminosos e a questão da ética por parte das empresas responsáveis por esse tipo de aplicativo.


Em função disso, a solução mais adequada para os casos citados acima, tanto bons, quanto ruins, seria o investimento na inclusão da educação digital no ensino da sociedade. Educação digital refere-se ao uso de tecnologias e recursos educacionais para o preparo da pessoa para a vida na web. O intuito é proporcionar a inclusão social de pessoas no mundo digital, assegurando sociabilidade, cultura e aprendizagem, em relação às características de uma sociedade onde informação é o bem precioso e fonte de riqueza. O principal foco é formar cidadãos conscientes das características da vida online, seus riscos, detalhes, direitos e obrigações. Como podemos ver educação digital não ensina só a viver na web, mas também, a ter o respeito para com as pessoas, trabalhando com ética, segurança da informação, privacidade e cidadania digital.






Integrantes da equipe:


Beatriz Melo RGM: 1631956-7 Felipe Rodrigues RGM: 1615294-8 Igor Felix RGM: 1629757-1 Jorge de Melo RGM: 1626858-0 Joyce Castro RGM: 1636339-6 Kariny Senna RGM: 1640733-4 Ricardo Liberato RGM: 1648823-7 Robert Silva RGM: 1624932-1

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