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Uma pausa para viver


Criado em 2009, pelas mãos de Jan Koum e Brian Acton, o WhatsApp veio para aprimorar a comunicação virtual. Este aplicativo dispõe ao usuário a transferência de arquivos de texto, voz, imagem, vídeo, ligação e mais atualmente documentos; tudo isso em segundos. Mas ao contrário do que muitos pensam, não à segredos para entrar nesse novo meio de comunicação. Basta apenas um número de telefone celular e Internet. Isso mesmo! Sem cadastro de Email, senha ou qualquer outro tipo de informação exigida por terceiros.


Hoje essa ferramenta ajuda muito na comunicação a distância. Com isso, podemos afirmar que hoje ele se tornou um meio de comunicação em massa muito importante. O seu crescimento no Brasil e no mundo foi repentino, atingindo segundo Mark Zuckerberg (atual dono, presidente-executivo e co-fundador da rede social), 1 bilhão de usuários no começo de 2016, deixando de lado o SMS.


Apesar do crescimento e da aceitação da sociedade para o qual, o app acabou passando por um episódio polêmico no dia 17 de dezembro de 2015. Quatro das principais operadoras atuantes no Brasil, foram obrigadas a barrar o WhatsApp por 48hrs em todo território brasileiro, por uma determinação judicial que queria investigar um processo sigiloso. Sátiras e piadas foram feitas no Facebook e Instagram como: “filho reencontra a mãe após bloqueio do WhatsApp” e tantos outros memes.


Negativamente falando do episódio, tivemos relatos de pessoas prejudicadas pelo bloqueio, como vendedores que realizam vendas pelo app. Apesar da “pane” dos usuários, a sentença não durou o período exigido, cumprindo apenas 12h graças ao tribunal de justiça de São Paulo, que achou por bem aplicar uma multa.


Após esse episódio, percebemos o quão dependentes somos de uma rede social. Por fim, o WhatsApp tem sim seus lados bons, sendo elas: o uso a trabalho, comunicação de pessoas distantes, fazer novas amizades e acabar com isolamento. Apesar do contato a distância, podemos dizer que ficamos “Offline” com o contato presencial. Como assim? Vejamos uma família, em uma mesa de jantar. Raramente todos estarão totalmente desconectados da Internet. Hoje já não se consegue dialogar-se com a sua família sentada na mesa. Todos ficam hipinotizados pelos seus celulares.


O uso das redes socias tem unido quem está longe e separando quem está perto. Ficamos tanto tempo conectado, que acabamos não aproveitando as situações e momentos únicos da vida. O mundo virtual se tornou tão importante, que para muitos, é mais proveitoso viver conectado e não querer saber da realidade por fora do celular.


A nova geração nasceu na era da internet. Hoje é normal ver uma criança com um smartphone na mão, o que a uns 15 anos atrás seria impossível. As crianças ainda sabem o que é brincar de esconde-esconde, pega-pega, futebol e etc. Porém, até elas correm o perigo de viciarem como muitos. Tem muito baixinho deixando de brincar para ficar preso na telinha do tablet, celular ou PC.


Um ponto bem interessante são os relacionamentos. Quem nunca flertou alguém no Whats? A rede nos proporciona até mesmo arrumar um parceiro(a), trocar mensagens até altas horas e “matar” a saudade. Acredite se quiser! Tem casais que são o Casal Perfeito no celular, mas pessoalmente, travam! Quando se encontram, fora de qualquer rede social, ambos não tem palavras. O que resta é pegarem seus smartphones e se conectarem. Muitos relacionamentos tem chegado ao fim por não ter diálogo.


Tendo como base tudo que aqui foi falado, o WhatsApp é uma ferramenta importante, assim como qualquer outra rede social, que é indispensável em nossa “Cibercidade”. Contudo, precisou termos esse choque de realidade, um bloqueio de 12hrs para analisar o que às redes tem feito conosco. Tivemos uma pausa para viver. Foi o único dia que foi possível ver pessoas conversando na cidade, andando de postura erreta e até alguns acidentes foi evitado. As redes sociais não são um problema na sociedade. Elas não foram criada pra isso. Mas, o seu uso excessivo sim. Um texto no WhatsApp ainda assim, não se compara à um diálogo pessoalmente. É preciso usá-lo com moderação e responsabilidade, para que no futuro, não sejamos totalmente escravos da internet. Redes sociais ou cibercadeias? A sua conduta perante o celular vai definir essa resposta.


Integrantes da equipe:

Inaldo Henrique RGM: 16110510

Thiago dos Santos RGM: 16130685

Rodrigo de Oliveira RGM: 16246977

Beatriz Silva RGM: 16290216

Paulo Danilo RGM: 16411757

Victória Mostarda RGM: 16490835

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