Aplicativos: Uma forma popular de Inteligência Coletiva

A inteligência coletiva são informações compartilhadas, através de pessoas que estão conectadas a internet e disponibilizam seus conhecimentos individuais para favorecer outros indivíduos. Esse tipo de informação vem crescendo cada vez mais, em nossa sociedade, a forma como é distribuída em toda parte, através de blogs, aplicativos, páginas em redes sociais e outras maneiras tecnológicas que tem o grande poder de ajudar pessoas com informações específicas. Uma das formas mais comuns de compartilhar essas informações são os aplicativos (softwares que ajudam as pessoas a desenvolverem tarefas específicas), que estão crescendo cada vez mais em dispositivos móveis.

“Eu sempre comparo a internet com a eletricidade. Na história, houve momentos em que apenas algumas pessoas tinham eletricidade. Mas, a eletricidade é fundamental para a sociedade industrial. Na nossa sociedade, a internet é a forma de comunicar, de existir, de fazer qualquer coisa”, compara Manuel Castells no livro “A galáxia da internet”. Cerca de 48% dos brasileiros usam a internet regularmente, segundo Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PBM 2015). Ela está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, assim como na educação. Antes de isso tudo tornar-se tão evidente, o filósofo francês Pierre Lévy já defendia a teoria da Inteligência Coletiva e da Cibercultura. Para ele, estamos vivendo o início de uma transformação cultural, em que a forma de construir o conhecimento é colaborativa.

Os aplicativos são indispensáveis no dia a dia da sociedade mundial. É através deles que podemos ser ajudados, economizando tempo e espaço nos lugares. Quando precisamos de algum transporte para nos levar a um local distante e não estamos com um fácil acesso para ônibus e metrô ou apenas queremos conforto, usamos o Uber (o qual mostra a localização dos táxis de linha e através do app podemos solicitar que venham até nós). No Brasil, o aplicativo tem uma das maiores taxas de crescimento (de 30% ao mês no país).

Outro exemplo de aplicativo é o Waze, que funciona como um GPS social na qual os usuários podem consultar mapas e informações de rota que também podem ser ativados via comando de voz. Outra vantagem do sistema são as condições das ruas e estradas com atualizações em tempo real, considerando que estes dados são atualizados pelos próprios usuários facilitando a troca de informações. Cada wazer, quando ajuda o outro usuário com alguma informação sobre o trânsito, ganha uma pontuação, como em um game. “Desde que foi lançado nos EUA em 2009, o Waze alcançou mais de 49 milhões de usuários no mundo todo e esse número continua crescendo”, de acordo com a chefe de parceria Global do Waze, a americana Di-Ann Eisnor. Esses são apenas alguns exemplos dos milhões de app’s que existem para facilitar a vida de cada um.

Enfim, devemos valorizar a Inteligência Coletiva, por ser uma das novas tecnologias de comunicação. Pelo avanço da comunicação, obtemos mais informações. Ninguém sabe tudo, mas todos sabem alguma coisa. E, por isso, precisamos desses aplicativos. Com eles temos, além de ajudas e relacionamentos (pessoais e interpessoais), mais conhecimento sobre o mundo.